Caminhos Coloniais: os caminhos coloniais, eram a única ligação entre o litoral e o
planalto paranaense, em meados do sécuo XVII. Por eles subiram os predadores de índios, os faíscadores
de ouro e os homens que povoaram os Campos de Curitiba e os Campos Gerais. Tais caminhos, surgidos
espontaneamente de acordo com a necessidade no início da colonização, hoje são percorridos pelo
homem moderno de volta ao naturalismo, na descoberta de novas formas de lazer, notadamente o
turismo ecológico, que pode ser desenvolvido entre outros, nos caminhos da Graciosa e do Itupava.
Caminho da Graciosa: sua construção em duas etapas: a da Serra do Mar, entre
1646 e 1653 e até o Atuba, entre 1848 e 1870. A estra de uso dos índios que desciam a serra para mariscar
no litoral e depois subiam na época do pinhão. Em 1653 o caminho foi abandonado, utilizando-se o
Itupava e a abertura definitiva só foi possível com a emancipação da Província, em 1872. Neste meio tempo
foi diversas vezes aberta e abandonada.
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Serra do Mar
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Caminho do Itupava
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Caminho do Itupava: consta que da trilha original, aberta por caçadores que perseguiam
uma anta desde o alto da serra até o Porto de Cima, nasceu este caminho, por volta de 1625. Por ela foi
feita facilitando o acesso de mineradores, de caçadores e de índios. Uma segunda etapa até a Borda do
Campo foi aberta em 1649 e 1654. Neste ano, esta fundada a povoação de Nossa Senhora da Luz quando
então terminou-se o trajeto. Também conhecido como caminho real, Caminho da Serra, Caminho de Morretes,
de Curitiba, etc. Foi uma das mais importantes e antigas estradas do Paraná.
Chácara Reomar: chácara agropecuária localizada no morro Alto na Estrada da Limeira,
numa área de 120 alqueires. Possui oito tanques de água corrente para pescarias no sistema pesque-pague,
salão para lanche, sanitários, árvores frutíferas, pastos, além de cavalos para passeio.
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